Minicursos
MC01 - A evolução histórica da Criptografia e sua aplicação no estudo de função afim e sua inversa - 06/12/2017 - das 14h às 17h
Ministrante: Karina França Bragança; Ramon Chagas Santos; Silvana Leal da Silva; Lívia Azelman de Faria Abreu e Alex Cabral Barbosa (IFFluminense Campus Campos Centro)Resumo
Este minicurso foi desenvolvido como parte de um Trabalho de Conclusão de Curso da Licenciatura em Matemática do Instituto Federal Fluminense e tem como objetivo apresentar a Criptografia como ferramenta no estudo de função afim e de sua inversa. Esta pesquisa foi motivada pelo desejo de trabalhar um tema atual, dinâmico e presente no cotidiano dos educandos. A Criptografia, além de ser um tema presente na atualidade, apoia-se na matemática para assegurar o sigilo necessário na comunicação. Para tanto, pretende-se trabalhar com alunos que já tenham estudado função afim e sua inversa, pois o intuito não é ensinar o conteúdo e sim trazer significado por meio da Criptografia. Essa proposta será iniciada com uma apresentação da evolução histórica da Criptografia, utilizando vídeos, trechos de filmes, apresentação oral e exemplos práticos. Em seguida, a ideia é realizar uma gincana com atividades que possibilitarão aos alunos a capacidade de cifrar e decifrar mensagens, além de utilizar outros mecanismos tais como a esteganografia, análise de frequência e teste de força bruta. Após esse momento de contextualização do tema, os participantes serão incentivados a utilizar a função afim como ferramenta para cifragem de mensagens e a função inversa da função afim no processo de decifragem. Espera-se com essa atividade, promover um estudo sobre Criptografia e suas aplicações na Matemática e no cotidiano, além de possibilitar que a aprendizagem de função afim e de sua inversa seja significativa.
Palavras-Chave: Criptografia. Função Afim. Função Inversa.
Número de vagas: 30
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MC02 - Educação Inclusiva: Aprendendo a construir e a aplicar materiais didáticos adaptados - 06/12/2017 - das 14h às 17h
Ministrante: Márcia Valéria Azevedo de Almeida Ribeiro; Letícia Carvalho Maciel; Daniela Dias Nogueira (IFFluminense Campus Campos Centro)Resumo
Este minicurso tem como objetivo apresentar alternativas de construção e aplicação de materiais didáticos adaptados para alunos com deficiência visual na área de Matemática. É fundamental que educadores se preparem para enfrentar os desafios da educação inclusiva, construindo uma escola que reconhece e valoriza as diferenças e respeita as necessidades individuais. Os materiais didáticos produzidos, tais como gráficos em alto relevo e sólidos geométricos, construídos com materiais de baixo custo, como fios encerados, lixas de marceneiro, emborrachados, miçangas, carretilhas, papéis com texturas variadas, isopor e biscuit, servem de suporte para a superação das dificuldades e podem ser usados, em sala de aula, por todos os alunos de forma integrada, promovendo efetivamente a educação inclusiva e o ensino de qualidade para todos. A utilização desses materiais vem se revelando como um diferencial no processo de escolarização dos alunos com deficiência visual, visto que esses são preparados para atender as necessidades de cada aluno. As dificuldades encontradas pelos deficientes visuais ao longo do processo de aprendizagem dos conteúdos matemáticos não significam que o aluno vai deixar de aprender. Ao contrário do que o senso comum costuma propagar, os alunos com deficiência visual costumam apresentar uma mente aguçada para os desafios matemáticos, necessitando, contudo, de apoio didático para a compreensão dos conceitos da disciplina. É imprescindível buscar uma escola que se adapta às diversidades e procura promover o ensino e a aprendizagem desses alunos e consequentemente, prepará-los para continuar seus estudos e para a inserção no mercado de trabalho.
Palavras-Chave: Educação Inclusiva. Materiais adaptados. Aprendizagem.
Número de vagas: 32
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MC03 - Matemática Financeira e Funções no Ensino Médio - 06/12/2017 - das 14h às 17h
Ministrante: Leandro Sopeletto Carreiro (IFFluminense Campus Campos Centro)Resumo
Um dos desafios enfrentados pelos educadores é a integralidade e o diálogo entre os conteúdos da sua disciplina, em especial nas turmas de ensino médio. O objetivo desse minicurso é abordar os tópicos de Matemática Financeira e Funções como conteúdos que se complementam, ampliando as possibilidades de interpretação e resolução de problemas. A Matemática Financeira e as Funções são exemplos de conteúdos constantemente presentes em nosso cotidiano nas mais diversas situações-problema que vivenciamos. Com o auxílio de softwares e aplicativos plotadores de gráficos os alunos poderão estabelecer uma relação no plano cartesiano entre as funções Afim, Exponencial e Logarítmica com a evolução do montante na linha do tempo nos sistemas de capitalização a Juros Simples e Juros Compostos. Esta é uma proposta a ser aplicada em turmas do 1º ano do Ensino Médio após o estudo das funções e dos conceitos básicos de matemática financeira tais como porcentagem, taxas e juros. Muito se discute sobre a educação financeira nas escolas como uma forma de orientação do indivíduo sobre o funcionamento do sistema financeiro, evitando a tomada de decisões equivocadas e que comprometam a saúde financeira familiar. Dessa forma estaremos contribuindo para a formação do aluno como cidadão consciente, capaz de compreender e resolver problemas, estabelecendo relações entre o que se aprende na escola e a aplicação prática na vida.
Palavras-Chave: Matemática Financeira. Taxas; Juros Simples. Juros Compostos. Função Afim. Função Exponencial. Função Logarítmica.
Número de vagas: 40
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MC04 - Matrizes em movimento - 06/12/2017 - das 14h às 17h
Ministrante: Pâmella de Alvarenga Souza (IFFluminense/Colégio Pró-Uni) e Bruno Filipe Gomes da Silva (IFFluminense/Alpha Colégio e Pré-Vestibular)Resumo
O conteúdo de matrizes, muitas vezes, é apresentado de forma mecânica e sem aplicações. O tratamento excessivamente algébrico ou aritmético não permite ao aluno visualizar as operações entre as matrizes num outro campo como o geométrico. As transformações geométricas planas possibilitam uma mudança nesse quadro, além de integrar Álgebra e Geometria. O minicurso tem por objetivo apresentar uma forma de relacionar os conceitos de operações com matrizes e seus tipos com os das transformações geométricas planas, em especial, a translação e a homotetia. Pretende assim promover um estudo das transformações geométricas no plano sob o ponto de vista geométrico e algébrico, de forma a obter o significado geométrico das operações com matrizes. A metodologia utilizada é a Investigação Matemática que permite aos participantes explorar, formular, testar e validar as suas conjecturas durante as atividades. As etapas do minicurso são: investigação inicial com o uso do software Geogebra e de applets; associação entre matrizes e transformações geométricas; apresentação de algumas aplicações de matrizes na Computação Gráfica e resolução de questões sobre matrizes e transformações geométricas. Espera-se que as atividades propostas promovam um estudo mais significativo ao conteúdo de Matrizes além de servirem como um ponto de conexão entre os campos matemáticos da Álgebra e da Geometria.
Palavras-Chave: Matrizes. Transformação geométrica. Investigação Matemática.
Número de vagas: 24
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MC05- Estratégias docentes para a prevenção e enfrentamento de episódios de incivilidade - 06/12/2017 - das 14h às 17h
Ministrante: André Luiz Henriques de Carvalho (IFFluminense Campus Campos Centro)Resumo
Nesse minicurso vamos apresentar e discutir um tipo de violência comum no dia a dia escolar mas que não está inscrita nas legislações, são as incivilidades. No Brasil tais comportamentos não configuram crime mas consomem 20% do tempo do professor em sala de aula, dificultando assim o processo de ensino-aprendizagem. Nossa abordagem metodológica será no sentido de apresentar as principais incivilidades enfrentadas pelos professores em sala de aula, discutir os problemas gerados por tais comportamentos e propor estratégias de prevenção e enfrentamento de situações reais por meio de simulações com a participação dos próprios participantes do minicurso.
Palavras-Chave: Incivilidades. Prevenção. Enfrentamento
Número de vagas: 40
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MC06 - Applets GeoGebra: possibilidades para investigações matemáticas - 06/12/2017 - das 18h30min às 21h30min
Ministrante: Larissa de Sousa Moreira, Gilmara Teixeira Barcelos, Silvia Cristina Freitas Batista (IFFluminense Campus Campos Centro)O GeoGebra é um software que permite o estudo de Geometria, Álgebra e Cálculo, apresentando características de um CAS (Computer Algebra System). É um programa livre, gratuito, multiplataforma, disponível em português. Além disso, possui versões para uso on-line e para instalação em dispositivos móveis. O GeoGebra permite a elaboração de construções dinâmicas que podem ser transformadas em aplicações interativas em linguagem HTML5 chamadas applets GeoGebra. Estes applets possibilitam a análise de situações diversas nas quais determinados elementos são alterados e algumas propriedades são preservadas. Na aprendizagem matemática, o uso desses applets pode contribuir para a experimentação, investigação e elaboração de conjecturas sobre diversos conceitos. Assim, é de suma importância que o professor de Matemática em formação aprenda a criar tais recursos. Nesse contexto, este minicurso tem por objetivo apresentar ferramentas para a elaboração de applets GeoGebra, para a disponibilização de materiais no site oficial do software e para a criação de GeoGebraBook. Este é o recurso do GeoGebra que permite a elaboração de livros digitais. As principais ferramentas para a elaboração de applets GeoGebra apresentadas serão: controle deslizante, caixa de seleção, ferramentas de texto e condição para exibir objeto. Para experimentar tais ferramentas, optou-se por não se
limitar a um único tema. Assim, serão elaboradas construções que envolvem tópicos de Geometria, Álgebra e Cálculo. Para a disponibilização dos applets, a página oficial do software será explorada e as ferramentas de edição on-line serão testadas. O GeoGebra será utilizado em computadores e as orientações de uso das ferramentas serão disponibilizadas por meio de uma apostila. Espera-se que ao final do minicurso,
os participantes sejam capazes de elaborar seus próprios applets, de disponibilizá-los no site oficial do software, dominar as ferramentas de edição on-line e de criar seus próprios GeoGebraBooks.
Palavras-Chave: GeoGebra. Applets. Matemática.
Número de vagas: 28
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MC07 - Dificuldades e transtornos de aprendizagem: patologização, estigma e determinantes sociais - 06/12/2017 - das 18h30min às 21h30min
Ministrante: Jonis Manhaes Sales Felippe (IFFluminense Campus Campos Centro)Resumo
Alguns dos temas de maior destaque no interior das instituições educacionais atualmente dizem respeito às dificuldades e aos transtornos de aprendizagem, geralmente tratados como sinônimos. Paralelamente, no campo da saúde mental, estudos recentes demonstram um aumento no número de diagnósticos, principalmente de déficit de atenção e hiperatividade, entre crianças e jovens em idade escolar. A partir de alguns pressupostos e discussões presentes no campo das ciências humanas e sociais, esta oficina objetiva problematizar a relevância dada a essas temáticas, desvelando seus determinantes sociais e a carga de estigmatização e de discriminação gerada pela patologização das diferenças e pela massificação dos diagnósticos. O trabalho será dividido em três momentos: inicialmente, serão expostos e discutidos conceitos centrais para a oficina, tais como: estigma, preconceito, discriminação, determinantes sociais, dificuldade de aprendizagem e transtornos de aprendizagem; o segundo momento centrar-se-á na análise de situações e relatos concretos (escritos ou em vídeos) pelos próprios participantes, adotando-se uma divisão em pequenos grupos a partir do número de inscritos; por último, os grupos serão incentivados a apresentar e problematizar coletivamente as situações analisadas a partir dos conceitos desenvolvidos na primeira etapa. Além de se constituir em um espaço de reflexão e orientação para situações vivenciadas no próprio Instituto Federal Fluminense campus Campos-Centro, cujos estudantes também estão apresentando demandas frequentes por atendimento psicológico e psiquiátrico em razão de desafios no processo de ensino e aprendizagem, sua justificativa baseia-se na importância da temática para o processo de formação continuada de educadores e, principalmente, de futuros professores – estudantes das licenciaturas da instituição.
Palavras-Chave: Estigma, preconceito, transtornos de aprendizagem, dificuldade de aprendizagem, determinantes sociais.
Número de vagas: 35
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MC08 - Os Grafos Eulerianos e algumas aplicações práticas - 06/12/2017 - das 18h30min às 21h30min
Ministrante: Igor Cardoso de Abreu (IFFluminense/EEM Abud Daibes), Larissa Console de Oliveira (IFFluminense/Colégio Centro de Estudos - PH), Thiago Fragoso Gonçalves (IFFluminense/UNIFLU Centro Universitário Fluminense), Carmem Lúcia Vieira Rodrigues Azevedo (IFFluminense Campus Campos Centro)Resumo
Este minicurso foi desenvolvido a partir de um Trabalho de Conclusão de Curso da Licenciatura em Matemática do Instituto Federal Fluminense e tem por objetivo proporcionar o estudo da aplicação da Teoria dos Grafos Eulerianos em resoluções de problemas. A Teoria dos Grafos é um ramo da Matemática Discreta que, mesmo com seu início no século XVIII, ainda hoje é pouco explorada no meio acadêmico, apesar de suas aplicações em situações e mecanismos modernos como o GPS e o Facebook. Dentre os tipos de grafos, esta proposta dará ênfase aos Grafos Eulerianos. Terá início com uma atividade que tem como objetivo estimular a análise e a investigação de situações, além de despertar o interesse para o tema. Em seguida, será apresentada a história da Teoria dos Grafos, contando desde o seu surgimento e algumas das suas aplicações nos dias atuais. Posteriormente, ao final da formalização do conteúdo, uma outra atividade será entregue a fim de apresentar algumas situações práticas acerca do tema exposto. Por ser um conteúdo que não tem requisitos, espera-se com essa atividade promover não apenas um estudo sobre os
Grafos Eulerianos, que é tão pouco difundido, mas, também, estimular o interesse por um conteúdo da Matemática que não apresenta contas ou fórmulas.
Palavras-Chave: Grafos Eulerianos. Resolução de Problemas. Teoria dos Grafos.
Número de vagas: 30
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MC09 - Jogo do Nim: qual é a estratégia? - 07/12/2017 - das 9h às 12h
Ministrante: Beatriz Ignacio Almeida; Rafaela Barcelos de Carvalho e Ana Paula Rangel de Andrade (IFFluminense Campus Campos Centro)Resumo
É cada vez mais frequente o discurso, por parte dos professores, da falta de participação dos alunos nas aulas de Matemática. A inserção de jogos neste contexto tem grande potencial de motivação e de inserção dos alunos numa atitude ativa e interessada frente ao conhecimento. Além disso, pode ser um instrumento facilitador na aprendizagem de estruturas e de padrões. O minicurso apresenta o jogo do Nim, caracterizado por possuir uma estratégia máxima, ou seja, que garante a vitória a um dos jogadores. Propõe aos participantes, uma sequência de partidas acompanhadas de atividades investigativas sobre a estratégia de vitória deste jogo. A formulação de conjecturas, a realização de testes para possíveis reformulações, a justificação final da estratégia de vitória e a avaliação do trabalho são fases que serão desenvolvidas e intermediadas pelas ministrantes durante o minicurso. Ressalta-se que nesta proposta o jogo não é apenas um verificador da aprendizagem de conceitos, mas o protagonista de uma sequência didática pensada para um determinado fim. Espera-se pela percepção de padrões relacionados à divisão de números naturais num ambiente dinâmico e lúdico que estimule a investigação, a criatividade e a socialização entre os participantes.
Palavras-Chave: Jogo do Nim. Investigação matemática. Divisão de números naturais.
Número de vagas: 20
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MC10 - Era Digital: explorando recursos do Schoology para a Matemática - 07/12/2017 - das 9h às 12h
Ministrante: Lucas Franco Belém de Freitas; Gilmara Teixeira Barcelos; Silvia Cristina Freitas Batista (IFFluminense Campus Campos Centro)Resumo
A Era Digital, entre outros aspectos instigou a criação ambientes virtuais de aprendizagem (AVA). Estes, impulsionados pelo surgimento das redes sociais na internet e pelos sistemas de computação em nuvem, sofreram várias alterações. Sistemas de computação em nuvem possibilitam armazenamento de dados, de forma que o acesso aos mesmos possa ser feito em qualquer lugar, por meio de conexão Internet, sem a necessidade da instalação de programas nas máquinas locais. Neste contexto, surge o Schoology que é um AVA baseado em computação em nuvem, multiplataforma e que possui características de redes sociais na internet. Há uma versão gratuita e em português. Além disso, há aplicativo para dispositivos móveis com sistema Android e IOS. A interface é atraente e intuitiva, tanto para alunos como para professores. Além dos recursos próprios do Schoology, tais como criação de páginas, quiz e fóruns; postagem de arquivos, fotos e vídeos, há a possibilidade de integração com YouTube, Khan Academy, Dropbox e Google Drive. Diante destas possibilidades, considera-se que o Schoology pode apoiar atividades educacionais presenciais e não presenciais. Nesse sentido, este minicurso tem por objetivo apresentar e experimentar recursos do Schoology com licenciandos e professores de Matemática. Para tanto, serão criadas turmas, grupos, fóruns, atividades variadas e avaliações. Nas atividades criadas no Schoology, serão inseridas construções feitas no GeoGebra e no Desmos. Estes são softwares gratuitos que permitem o estudo de temas matemáticos, de forma interativa e dinâmica. O Schoology será utilizado em computadores e as orientações de uso das ferramentas serão feitas por meio de um projetor multimídia. Espera-se que, ao final do minicurso, os participantes sintam-se motivados a utilizar o Schoology como uma ferramenta pedagógica em suas práticas docentes.
Palavras-Chave: Schoology. Matemática. Tecnologia.
Número de vagas: 24
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MC11 - Números hiper-reais, surreais e transreais - a Matemática não pára - 07/12/2017 - das 9h às 12h
Ministrante: Carla Antunes Fontes.Certas Ciências, como as Humanas e as Biomédicas, possuem por natureza caráter “dinâmico”: estão em constante transformação. Em Geografia, a divisão política mundial já sofreu diversas alterações, e sempre há alguma modificação em vista. Novas descobertas quebram paradigmas e mudam conceitos em Biologia, Física e Química, até os dias de hoje. Mas, e em Matemática? Mais do que apresentar os números hiper-reais, surreais e transreais, este minicurso tem por objetivo questionar qual é a Matemática “apresentada” em sala de aula. Por quê, em outras Ciências, conjecturas são ensinadas no Ensino Básico como teorias plenamente aceitas, mesmo sem efetiva comprovação, e na transposição didática da Ciência Matemática nenhuma conjectura não comprovada ou erroneamente proposta é sequer mencionada? Talvez esteja aí o motivo dessa disciplina ser considerada “distante da realidade” pelo estudante. Se toda Ciência é produzida pelo homem, porque não falar sobre os homens que fizeram e fazem a Matemática até hoje, com suas propostas, erros e acertos? Será que não é o fato de ser ensinada como “pronta e acabada”, que leva ao distanciamento supracitado? O professor do Ensino Básico está a par do que ocorreu e ocorre no cenário da Matemática? Estas e outras questões serão levantadas e debatidas ao longo do minicurso, enquanto forem apresentados, para “deleite” dos participantes, erros e acertos históricos na evolução da Matemática, inclusive as recentes propostas de “enriquecimento” da teoria dos números, agregando aos já conhecidos números reais, os “novatos” hiper-reais, surreais e transreais. O que acontecerá com estas novas propostas, se efetivamente serão aceitas pela comunidade matemática, só o futuro dirá. O mais importante é refletir sobre que ideia da Matemática o aluno que concluir o Ensino Básico levará.
Palavras-Chave: Teoria dos números. Números hiper-reai. Números transreais.
Número de vagas: 40
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MC12 - A aprendizagem algébrica no Ensino Fundamental: uma abordagem a partir dos recursos lúdicos e digitais - 07/12/2017 - das 9h às 12h
Ministrante: Fernanda de Araujo Monteiro (SEEDUC, SMECE e CENSA)Resumo
Considerando as dificuldades no ensino e na aprendizagem da Álgebra no Ensino Fundamental, este minicurso objetiva propor atividades lúdicas, incluindo os recursos tecnológicos, que podem contribuir para o estabelecimento de um elo entre a língua materna e a linguagem algébrica; oportunizando uma aprendizagem rica em significados. Para alcançar este objetivo, serão utilizados materiais manipuláveis diversos, confeccionados pelos próprios participantes, e objetos digitais de domínio publico; isto é, que podem ser acessados, em qualquer computador com acesso à Internet. Os referidos recursos mostraram-se como ferramentas de ensino; meios que promoveram a socialização e a motivação dos alunos em desenvolver novas habilidades. É importante destacar que esta proposta de trabalho foi fundamentada a partir da seguinte questão investigativa: "A utilização da linguagem algébrica, abstrata e sem significado para a maioria dos alunos, e sua conexão com a língua materna é dificultada pelos recursos pedagógicos utilizados pelo professor?" E para respondê-la, foi implementada, a sequência didática proposta neste minicurso, com alunos de uma escola pública da cidade de Campos dos Goytacazes, RJ. Os dados coletados foram analisados a partir do referencial teórico consultado, sobre a aprendizagem algébrica, as representações semióticas e a importância das diversas formas de comunicação em matemática. Os resultados constataram que a utilização dos recursos lúdicos e tecnológicos podem, realmente, contribuir para o processo de ensino e aprendizagem da Álgebra no Ensino Fundamental. Pode-se citar como contribuições o desenvolvimento da capacidade argumentativa, o desenvolvimento da linguagem algébrica e o avanço nos registros matemáticos feitos a partir de conexões entre linguagens distintas.
Palavras-Chave: Álgebra; lúdico; recursos digitais.
Número de vagas: 24
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MC13 - A evolução histórica da Criptografia e sua aplicação na função afim e sua inversa - 07/12/2017 - das 9h às 12h
Ministrante: Karina França Bragança; Ramon Chagas Santos; Silvana Leal da Silva; Lívia Azelman de Faria Abreu e Alex Cabral Barbosa (IFFluminense Campus Campos Centro)Resumo
Este minicurso foi desenvolvido como parte de um Trabalho de Conclusão de Curso da Licenciatura em Matemática do Instituto Federal Fluminense e tem como objetivo apresentar a Criptografia como ferramenta no estudo de função afim e de sua inversa. Esta pesquisa foi motivada pelo desejo de trabalhar um tema atual, dinâmico e presente no cotidiano dos educandos. A Criptografia, além de ser um tema presente na atualidade, apoia-se na matemática para assegurar o sigilo necessário na comunicação. Para tanto, pretende-se trabalhar com alunos que já tenham estudado função afim e sua inversa, pois o intuito não é ensinar o conteúdo e sim trazer significado por meio da Criptografia. Essa proposta será iniciada com uma apresentação da evolução histórica da Criptografia, utilizando vídeos, trechos de filmes, apresentação oral e exemplos práticos. Em seguida, a ideia é realizar uma gincana com atividades que possibilitarão aos alunos a capacidade de cifrar e decifrar mensagens, além de utilizar outros mecanismos tais como a esteganografia, análise de frequência e teste de força bruta. Após esse momento de contextualização do tema, os participantes serão incentivados a utilizar a função afim como ferramenta para cifragem de mensagens e a função inversa da função afim no processo de decifragem. Espera-se com essa atividade, promover um estudo sobre Criptografia e suas aplicações na Matemática e no cotidiano, além de possibilitar que a aprendizagem de função afim e de sua inversa seja significativa.
Palavras-Chave: Criptografia. Função Afim. Função Inversa.
Número de vagas: 30
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MC14 - Atividades investigativas em sala de aula: propostas com referência à Matemática e à Sociedade 07/12/2017- das 9h às 12h
Ministrante: Lauro Chagas e Sá (IFES)Resumo
Cada vez mais, pesquisas no campo da Educação Matemática têm mostrado que o conceito de investigação para o ensino ajuda a trazer para sala de aula o espírito genuíno da atividade matemática. Nesta metodologia, o aluno é convidado a agir como um matemático, formulando conjecturas, apresentando resultados, discutindo e argumentando com seus colegas, o que permite que os estudantes reconheçam a Matemática como produção humana em constante construção. Ole Skovsmose aponta que práticas de sala de aula planejadas num cenário para investigação diferem fortemente daquelas baseadas em exercícios e que a distinção entre essas práticas deriva das "referências" que levam os estudantes a produzirem significados para os conceitos e atividades matemáticas. Diferentes tipos de referência são possíveis, uma vez que exercícios e atividades investigativas podem se referir à matemática e somente a ela, a uma semi realidade ou a situações da vida real. Nessa perspectiva, este minicurso abordará três diferentes atividades investigativas para sala de aula: o jogo “Onde está o erro?”, com o qual faremos investigações no campo da Matemática, e as tarefas sobre a greve da Polícia Militar do Espírito Santo e sobre a eleição para reitor do Instituto Federal do Espírito Santo, ambos com referência à vida real. Estas atividades foram planejadas no âmbito do Grupo de Pesquisa em Educação Matemática e Educação Profissional – EMEP e têm sido validadas desde 2014 com estudantes de Ensino Médio e Ensino Superior de instituições públicas do Espírito Santo. Esperamos que, ao final do minicurso, os participantes se sintam motivados a experimentarem em suas salas de aulas algumas destas propostas.
Palavras-Chave: Investigação Matemática. Ensino Fundamental. Ensino Superior.
Número de vagas: 30
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